No Dia Mundial de Prevenção ao Afogamento, o Tarde Nacional - Amazônia falou sobre esse tipo de acidente, que é responsável pela morte de 5,7 mil brasileiros por ano. O entrevistado foi o sócio-fundador, ex-presidente e atual secretário-geral da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, David Szpilman. Ele atuou como chefe do Centro de Recuperação de Afogados do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro por 16 anos.
Szpilman explicou que, durante a pandemia, o número de mortes por afogamento entre crianças de 1 a 4 anos aumentou. De acordo com o entrevistado, o fato de as pessoas terem ficado mais tempo em casa, por causa do isolamento social, pode ter feito com que esse número aumentasse, uma vez que nessa faixa etária os afogamentos acontecem mais no ambiente doméstico e no entorno. Piscina, lago, banheira, máquina de lavar, privada e até mesmo um balde com água podem representar risco.
Ele falou sobre as medidas que podem evitar tragédias, como por exemplo o uso de coletes salva-vidas nas embarcações (principalmente na região norte, onde os barcos são os principais meios de transporte). E alertou para o fato de que saber nadar não necessariamente pode evitar um afogamento, dando seu próprio exemplo: um exímio nadador, que já quase se afogou em algumas situações. Segundo Szpilman, educação é fundamental para que adultos e crianças aprendam a avaliar os riscos em qualquer que seja o ambiente. Ele reforçou que a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) oferece cursos gratuitos em todo o Brasil, inclusive on-line, no seguinte endereço: www.sobrasa.org
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O Tarde Nacional – Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 15h às 17h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Julia
