O Tarde Nacional - Brasília fala sobre a exigência (ou não) de atestado médico para frequentar academia no Distrito Federal. Desde que um aluno de judô passou mal e teve uma parada respiratória, as pessoas passaram a se questionar sobre o assunto. Qual será a recomendação do Conselho Regional de Medicina? Fátima Santos conversou com Getúlio Bernardo Morato Filho, médico esportivo e membro do Conselho Regional de Medicina do DF.
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"Existem protocolos diferentes de avaliação de uma pessoa que deseja iniciar uma atividade física. Nos EUA também não é exigido um atestado médico, mas eles recomendam que o atleta ou pessoa que deseja iniciar uma atividade física procure um médico pra que faça, pelo menos, uma entrevista clínica e um exame físico", afirmou, acrescentando que na Europa também é exigido um eletrocardiograma.
Na entrevista, Getúlio comentou que as doenças que matam durante a atividade física são silenciosas. Ou seja, às vezes a primeira manifestação é o mal súbito. Depois dos 35 anos são as doenças coronarianas que podem causar um infarto ou arritmia.
Ele falou também sobre a banalização do atestado médico. Atualmente, as academias do DF entregam um questionário para que as pessoas possam responder.
O médico reforçou que o questionário não detecta doenças congênitas e o ideal seria que as academiam tivessem um desfibrilador e que o professor fosse preparado para prestar os primeiros socorros.
O Tarde Nacional - Brasília vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional de Brasília.