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O sistema de cotas em concursos públicos prejudica os demais concorrentes?

Quem responde a questão é o professor Dagoberto José Fonseca

O quadro Concurseiros Ponto Com do programa Tarde Nacional desta segunda-feira (3) debateu o sistema de cotas em concursos públicos. Será que quem não se encaixa nos parâmetros das cotas vai ter mais dificuldade em passar em um concruso público? Para o professor Dagoberto José Fonseca isso não deve ser motivo de preocupação para os estudantes. Ele avalia que o sistema de ações afirmativas, com a modalidade de cotas, abre uma grande perspectiva para que a  sociedade brasileira considere a presença da multisegmentação da própria sociedade que é caracterizada por um discurso de democracia racial, social e de gênero.

 

Para o professor, a história da sociedade brasileira é bastante complexa, justamente por diversos interesses e segmentos da própria sociedade, que é construída ao longo dos séculos. Então, diz ainda o professor, no momento em que se discute cotas, ações afirmativas e do Estado brasileiro, a própria constitucionalidade das cotas, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal, demonstra que a sociedade brasileira é múltipla, é plural, e portanto de modo algum as cotas ferem a Constituição, nem a isonomia de qualquer um, pelo contrário, só dá as condições de que uma pequena parcela da sociedade brasileira possa ser inserida.

 

Confira a opinião sobre cotas e as dicas do professor sobre concurso público nesta entrevista ao Tarde Nacional, com a jornalista Fátima Santos, na Rádio Nacional de Brasília.



Programa debate sistema de cotas para negros em concurso público

Criado em 03/08/2015 - 20:15 e atualizado em 03/08/2015 - 18:31