Os dias de debates, proposições e aprovações de políticas proporcionados pelas cinco conferências temáticas de direitos humanos foram bastante positivos, na avaliação do coordenador geral de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Uederson Santos. Realizadas em Brasília, desde domingo (24), as conferências trataram de temas referentes aos direitos da criança e do adolescente, da pessoa idosa, da pessoa com deficiência e de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT).
"O enorme desafio para a realização dessas conferências conjuntas de direitos humanos era o de organizar os debates e que eles fossem frutíferos e que se conseguisse transversalizar as temáticas", disse Uederson acrescentando que a necessidade era fazer com que essa convergência não se desse apenas pelo espaço, mas que fossem concreta do ponto de vista da aproximação das temáticas.
A Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência reuniu 900 delegados de todo o Brasil que aprovaram 90 propostas, que visam apontar caminhos para que as políticas públicas desta área sejam redesenhadas. "A discussão foi de como criar estratégias vindo de uma conferência da sociedade apontando caminhos para que o governo tome as medidas necessárias para concretização desses direitos. A sociedade clama por caminhos para que as políticas públicas atendam às necessidades dessas pessoas. Ésse é maior ganho dessas discussões", ressaltou o coordenador.
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