Para repercutir o assunto, o Tarde Nacional convidou o consumidor Luiz Carlos Garcia e a representante da Caesb, Aline de Freitas Santos, supervisora de Atendimento da Companhia, para saber como se chegou à solução da queixa do consumidor.
O senhor Luiz Carlos Garcia fez a sua queixa assim: "venho a V.Sa. externar o que me aborrece. Se não pode perseverar aquilo que me entristece, hidrômetro que marca e conta a água que aqui consumo é como fumaça que espalha de um cigarro que não fumo. Desde que foi instalado o novo e tecnológico instrumento, a cada leitura nele feito, perco até os movimentos".
No final, o poeta Luiz Carlos Garcia escreveu: "assim deixo meu pedido em forma de poesia, escrever é uma arte que me enche de alegria. E antes que se faça tarde nesse tempo o que prenuncia, antecipo meus agradecimentos junto a V.Sa., como nos ensina a lição...despeço-me no último verso com gentil cordialmente".
A supervisora de atendimento da Caesb diz que na tentativa de homenagear o consumidor na sua carta queixa poética, também respondeu em forma de poesia, e conta que chegou a se emocionar porque também ama poesia e se sentiu prestigiada.
Aline de Freitas Santos respondeu assim: "a fim de verificar a situação apresentada, pusemos-nos a vistoriar as instalações internas afetadas e eis que ficou constatado ocorrência de um vazamento, comprovadamente sanado, no mais curto espaço de tempo".
Pulando alguns versos, a representante da Caesb agradeceu a carta queixa: "pessoalmente quero aqui registrar o meu mais profundo respeito, posto que lamentavelmente não é comum encontrar quem faz o uso da língua um belo feito. Compartilhando da mesma paixão, me despeço com leniência e digo com admiração, receba minha reverência, seu Luiz".
Para ouvir a história inusitada desta reclamação à Caesb, clique no player acima.