A Fundação Getúlio Vargas (FGV) tem 180 dias para diagnosticar a situação do Transporte Público do Distrito Federal. A análise vai envolver aspectos gerenciais, de logística e de composição de custos.
O contrato de consultoria foi firmado entre o governo de Brasília e a instituição, nesta semana, após o aumento de tarifas do transporte público para o usuário. Segundo o secretário da Secretaria de Estado de Mobilidade do Distrito Federal (Semob), Fábio Damasceno, "o estudo já estava programado desde o ano passado, mas tem um trâmite burocrático-administrativo e, a partir disso, foi que nós conseguimos a contratação da FGV."
"A proposta é fazer um raio x dos contratos, tirar todas as dúvidas que ainda existam e, se necessário, fazer os ajustes, as correções. Dar uma transparência a esses contratos é o que a gente espera dessa auditoria", afirma o secretário.
A FGV vai analisar os contratos assinados em 2012 e 2013 e com duração de 10 anos, que divide o serviço de transporte coletivo do DF em bacias de atendimento exploradas por cinco empresas: Piracicabana, Pioneira, Marechal, Expresso São José e Urbi.
O secretário comenta também a decisão judicial que manteve o reajuste das tarifas do transporte coletivo do Distrito Federal.
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Reajuste das passagens do transporte público do DF não se justifica