Pesquisadores do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília estão monitorando a qualidade das águas do rio Paraopeba após o rompimento da barragem de rejeitos da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais.
Os pesquisadores, que pertencem ao grupo de pesquisa Aquasense, estiveram, na região, onde ocorreu a tragédia. Foram coletadas amostras de água e de sedimentos no curso do rio Paraopeba. De acordo com os estudos realizados, a bacia recebeu 12 milhões de metros cúbicos de lama.
Desde o dia 28 de janeiro, o grupo tem auxiliado a Agência Nacional de Águas (ANA) com informações sobre o deslocamento da onda de lama pelo rio Paraopeba.
Os apresentadores do programa Tarde Nacional conversaram com Jean Michel, pesquisador colaborador do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador do Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento. Ele explica que o Rio pode demorar anos para voltar ao normal.
Ouça a entrevista completa:
Apresentação: Luciano Barroso, Dáurea Gramático e Anchieta Filho.
Produção: Denise Oliveira e Jailson Sena (estagiário sob supervisão)
O Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 13h, na Rádio Nacional de Brasília e na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.