Amanhã (12) é o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, que tem por objetivo informar a população sobre os males deste tipo de doença. Em todo o Brasil, acontece a campanha Coração na Batida Certa, em que são são realizadas atividades educativas que abordam prevenção, diagnóstico e tratamento.
Para falar sobre a doença, Luciano Barroso (DF) e Anchieta Filho (SP) conversaram com a arritmologista e eletrofisiologista do Instituto do Coração de Taguatinga ( ICTCor), Carla Septimio.
Segundo a médica, a arritmia é como um descompasso tanto acelerado quanto batendo abaixo de 60. "Quando a frequência cardíaca está muito baixa, nós podemos ter bloqueios que fazem com que o coração do paciente bata tão devagar ao ponto de precisar de marcapasso. Ou seja, o marcapasso artificial tem que substituir o marcapasso natural do paciente que está falhando. Quando a frequência cardíaca está muito acelerada, a gente pode ter tanto arritmia benigna quanto maligna. As malignas que podem levar à morte súbita", observa a médica.
De acordo com Carla Septimio, "algumas arritmias não são possíveis de prever com o eletrocardiograma convencional. Às vezes nem com outros exames. E nós precisamos ter vários exames. Então, nesse caso, é necessário a prevenção secundária. O que nós queremos fazer é a prevenção primária e identificar todos os riscos", esclarece.
A médica também ressalta a necessidade do atendimento médico, pois a chance de morte existe. Entre os fatores de risco estão: o tabagismo, pressão alta, má alimentação, obesidade, falta de atividade física, ingestão exagerada de cafeína, entre outros.
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