A acupuntura é uma técnica milenar que integra a medicina tradicional chinesa. Sua aplicação traz benefícios cada vez mais reconhecidos para a prevenção, o tratamento e a promoção da saúde. O Tarde Nacional desta quinta-feira (8) conversou com o presidente do Conselho Regional de Autorregulamentação da Acupuntura do Estado de Minas Gerais (CRAEMG) e vice-presidente da Federação dos Acupunturistas do Brasil (FENAB), Dr. Alexander da Silveira Assunção, sobre o exercício, a regulamentação e a inserção da acupuntura no Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo Alexander, "a acupuntura remonta a 5 mil anos de idade e é um modelo totalmente empírico, tradicionalmente; e que através da observação trouxe para a humanidade uma forma de tratamento integral, de modo que o ser humano é enxergado de uma forma totalmente integrada, em que uma parte reflete o todo e o todo está contido nessa parte". Ele explica que o diagnóstico em medicina tradicional chinesa leva mais em conta os sintomas que determinariam padrões de desarmonia, e menciona ainda que no início a acupuntura era praticada com lascas de rocha, espinhas de peixes e farpas de bambu.
O profissional da acupuntura afirma que a prática está voltada muito para a prevenção de doenças. A indicação, inicialmente, é profilática. Mas aqui no Brasil, as pessoas só procuram a acupuntura quando elas percebem algum tipo de desordem. A Organização Mundial de Saúde (OMS) vem trazendo aos países signatários a obrigatoriedade da implantação das práticas integrativas complementares, em específico no caso da acupuntura, no SUS.
Mas quem pode exercer a acupuntura? Você sabia que na China, a acupuntura é uma formação acadêmica de cinco anos? Acompanhe a entrevista completa, no player acima.
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