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Campanha "Eu Sou Respeito", do MPF, é lançada em live nesta quinta

Iniciada em dezembro de 2020, campanha é fruto do termo de compromisso celebrado com o Santander Cultural, em 2018, por conta do fechamento da exposição Queer Museu

Tarde Nacional

No AR em 14/01/2021 - 14:30

Foi lançada nesta quinta-feira (14), a live da Campanha "Eu Sou Respeito", do Ministério Público Federal (MPF) que tem a proposta de multiplicar a mensagem do respeito e da tolerância. Para saber melhor do que se trata, o Tarde Nacional conversou com o procurador regional dos Direitos do Cidadão, no Rio Grande do Sul, Enrico Rodrigues de Freitas. Na entrevista, ele explica que essa campanha é fruto do termo de compromisso firmado com o Santander Cultural, em 2018, por conta do fechamento da exposição Queer Museu: Cartografia da Diferença na Arte Brasileira. O edital está sendo aberto hoje. 

"Houve ali um desrespeito ao trabalho artístico, a liberdade de expressão artística, a temática da mostra que era a livre expressão sexual. Com esse compromisso, o Santander se comprometeu a fazer duas exposições, tendo sido só a primeira realizada. E a gente executou a multa junto a eles e dessa multa gerou R$ 425 mil que nós destacamos aqui por pedido das associações e movimentos: R$ 150 mil para custeio da Parada Livre por 3 anos e o restante a gente lançou um edital de projetos e ações da temática de Direitos Humanos. Mais especificamente na questão da mulher e da livre expressão sexual. E também para fazer essa memória do que aconteceu"; esclarece o promotor.

Ele destaca que tudo isso já está na Constituição, no artigo 3. De o Estado Brasileiro enfrentar o preconceito, enfrentar a discriminação a fim de criar uma sociedade mais justa e equilibrada. Sem esses discursos de ódio e intolerância. Daí, a importância dessa campanha preventiva, de ação educativa para a sociedade. O procurador ainda acrescenta que o objetivo da campanha é criar uma cultura positiva de respeito à diversidade. Ou seja, um diálogo com a sociedade. E o que falar da proteção às crianças? Para isso, Enrico aponta mecanismos como a Classificação Indicativa, orientação das escolas e a decisão dos pais sobre o que a criança pode ou não acessar. 

Quem desejar apoiar a campanha, ela é aberta e colaborativa. Quer saber mais? Ouça a entrevista completa, no player acima. 

Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, no horário de 13h às 15h, pela Rádio Nacional de Brasília. 

Criado em 14/01/2021 - 17:27 e atualizado em 14/01/2021 - 17:14

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