A pandemia da covid-19 alterou os hábitos e as rotinas das pessoas, que passaram a ficar mais tempo em casa, em isolamento social. Com isso, houve um aumento de cerca de 4,9% no consumo de energia elétrica no final do ano passado e o retorno da cobrança da taxa extra em dezembro.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, sinaliza o custo real da energia gerada e indica se ela custará mais ou menos em função das condições de geração. A cobrança estava suspensa desde maio, numa das medidas econômicas do governo federal para aliviar o orçamento das famílias.
“No Brasil, a maior base de geração é a hidrelétrica. Então, todas as vezes que a gente tem um regime de chuvas menor, como aconteceu no final do ano passado, associado ao aumento da demanda de energia, isso fez com que a gente chegasse ao patamar dois da bandeira vermelha, que é o mais alto no sistema de bandeiras”, explica o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), Frederico Araújo.
Araújo sugere aos consumidores que façam mudanças nos hábitos de consumo de energia.
“Aquele aparelho elétrico que você não está usando, tira ele da tomada. Coloque lâmpada de LED, que é mais durável e muito mais econômica. Usar menos o ar condicionado, juntar a roupa para passar, colocar o chuveiro na posição “verão”, que usa menos a resistência e economiza energia, trocar a borracha de vedação da geladeira e, ao comprar aparelhos elétricos, dar preferência aos que têm o selo A de consumo Procel.”
O consumidor pode obter mais informações no site do Procel ou da Abesco.