Hoje, 18 de maio, é o Dia Nacional da Luta Antimanicomial no Brasil que caracteriza-se pela luta por direitos das pessoas com sofrimento mental. No país, ainda existem manicômios. Mas desde o Movimento da Reforma Psiquiátrica, iniciado na década de 70, vem sendo cobrado um tratamento mais humano para esses pacientes. Para falar mais sobre esse tema, o Tarde Nacional desta terça-feira (18) conversou com Ayrton Ribeiro, professor de Direito Penal e Processual da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).
Segundo ele, "o que existe hoje é uma política que vem sendo desenvolvida aos poucos de fechamento desses estabelecimentos para que possamos dar a essas pessoas com deficiência mental, uma possibilidade, um encorajamento, de exercício pleno de sua cidadania. Fortalecendo seus vínculos familiares e sociais. E não a deixando isolada, neste tipo de tratamento, em que a pessoa é praticamente jogada ali à sua sorte de forma desumana", pontua o especialista.
Na entrevista, Ayrton destaca que existem 3 formas de internação hoje: voluntária em que a pessoa dá o seu consentimento, involuntária feita por terceiros e a compulsória que é determinada pela justiça. Exatamente por isso, deve-se buscar o isolamento como a última opção e com tratamentos menos invasivos.
Confira a entrevista completa, no player acima.
O Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta, no horário de 13h às 15h, pela Rádio Nacional de Brasília.