A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajustou o valor da bandeira tarifária vermelha 2 a ser pago pelos consumidores na conta de luz, já a partir deste mês de julho. O aumento é em cima da tarifa com um ajuste a cada 100 kwh (quilowatt-hora) consumidos. Ou seja, um aumento aproximado de R$ 6 a R$9. Sobre o impacto desse reajuste de 52% aos consumidores, o Tarde Nacional desta quinta-feira (1) conversou com Marlon Glaciano, especialista em finanças e planejador financeiro.
Segundo ele explica: "É importante o consumidor entender o que pode reduzir na utilização porque se o consumo não chegar no nível da tarifa vermelha não tem aumento. É tentar não utilizar a carga em horários de pico que são onde tem mais volume de utilização, na parte da manhã entre 8h e 10h e a noite entre 18h e 21h. Buscar diminuir o tempo de utilização do banho, evitar o abre e fecha da geladeira. E até uma simples mudança na disposição dos cômodos e móveis já pode ajudar nessa economia".
A regra básica para o aumento é o custo de produção de energia por causa da crise hídrica que ainda pode aumentar mais quanto maior for o custo para gerar energia pelas termoelétricas que influenciam diretamente no valor. "Uma dica importante é tirar da tomada todos os equipamentos. Aquela luz acessa gasta pouco mas gasta colocar um filtro de linha que pode desligar todos os equipamentos. Isso vai ajudar na economia de alguns kwh", sugere o especialista que citou ainda outros modos de se reinventar durante este período.
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O Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta, no horário de 13h às 15h, pela Rádio Nacional de Brasilia e Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
