As medalhas de das Olimpíadas de Tóquio foram confeccionadas com metais reaproveitados de aparelhos eletrônicos antigos, de modo a evitar a geração de resíduos. Praticando a economia circular outra pesquisa de iniciativa da USP e da Escola Politécnica da USP visa a criação de um plástico verde biodegradável.
A respeito desse tema o Tarde Nacional conversou com a pesquisadora Tereza Cristina Carvalho. A especialista explicou a técnica usada no Japão e comparou com o projeto que vem desenvolvido no Brasil. "O plástico verde biodegradável deverá ser uma tendência em um futuro próximo, a ideia é não gerar mais resíduos, aproveitando-os em outra cadeia", defende. "O plástico convencional demora de 400 a 500 anos para se desfazer na natureza." A variação desenvolvida na pesquisa é baseada no amido de mandioca, explica a pesquisadora.
"Quanto as medalhas de Tóquio, gosto bastante dessa ideia, porque eles pegam recursos não renováveis e fazem o que a gente chama de mineração urbana", elogiou a pesquisadora. "Isso é muito interessante porque assim a gente pratica a economia circular: em vez de jogar as placas eletrônicas no lixo, você recicla os metais preciosos".
Ouça a entrevista completa:
O Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta, no horário de 13h às 15h, pela Rádio Nacional de Brasilia e Rádio Nacional do Rio de Janeiro.