Tarde Nacional conversou com Sandra de Moraes Gimenes Bosco, professora do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a respeito da doença pitiose.
Segundo ela, a enfermidade é negligenciada até mesmo pela lista da Organização Mundial da Saúde. O grupo de pesquisa do qual faz parte busca trazer mais visibilidade ao mal, que é caracterizado por ferida na pele que aumenta progressivamente. Ela ocorre tanto em humanos, quanto em cavalos e outros animais.
Ela esclarece ainda que a principal forma de transmissão é pelo contato com a água. "Mas apesar de não ter sido registrado até agora a transmissão de animais para humanos, nós não podemos descartar esse risco".
Sandra afirma que o único tratamento conhecido para a doença é o cirúrgico, e recomenda o dianóstico e o cuidado precoce tanto em animais e seres humanos. "Tomar cuidado principalmente em ambiente rural onde tem bastante lagoa e represa, e com presença de vegetação abundante", alerta.
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