Em conversa ao programa Tarde Nacional, Ekaterini Simões Goudouris, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), falou sobre a vacina CoronaVac e a liberação para uso emergencial em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Ela esclareceu se crianças imunocomprometidas podem receber esse imunizante.
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De acordo com Ekaterini, pacientes imunocomprometidos são aqueles mais suscetíveis a infecções, que têm o sistema imunológico enfraquecido.
A diretora explicou que a CoronaVac é uma vacina de vírus inativado, segura mesmo para pacientes com o sistema imunológico comprometido.
Ela reforçou que no caso desse imunizante, a questão não é de segurança. Nem sempre pacientes imunocomprometidos terão uma resposta tão boa quanto uma pessoa que tem imunidade normal.
Segundo Ekaterini, a CoronaVac carece de estudos que comprove que atinge um nível de eficácia suficiente nesses pacientes. Por isso, no momento atual, as doses pediátricas da Pfizer são as mais indicadas em crianças imunocomprometidas.