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Infectologista tira dúvidas sobre onda de covid-19 e influenza

Coinfecção entre 2 ou mais vírus tem sido comum no Brasil

No AR em 11/01/2022 - 16:30

Com o surgimento da variante ômicron e os surtos de influenza fora de época em alguns estados brasileiros, sobram dúvidas e confusões sobre o que se esperar dessas doenças. Segundo especialistas, o termo “flurona” - que vem sendo usado pela mídia - é inadequado e a presença dos dois vírus não está ligada a sintomas mais graves. A melhor forma seria dizer coinfecção entre covid-19 e influenza, por exemplo. Sobre esse assunto, o Tarde Nacional conversou com a médica infectologista Maria Isabel de Moraes Pinto.

"Na minha opinião, o melhor seria falar em coinfecção ao invés do termo 'flurona'. Porque a gente tem observado também, às vezes, coinfecção em até três vírus", esclarece a especialista.

E quando é detectado mais de um tipo de vírus no paciente, pode-se dizer que esses vírus estão em determinada secreção do corpo humano. No entanto, a médica afirma que esses dois ou mais vírus podem não estar causando uma infecção. Dessa forma, mesmo que um vírus possa ser detectado no paciente, ele pode ou não causar mal a ele. Se a coinfecção vir com a atuação dos dois agentes, aí sim o quadro do indivíduo pode se tornar mais grave.

Ouça a entrevista completa no player acima.

Em caso de síndrome gripal, a orientação é ir ao hospital somente as pessoas que tem alguma comorbidade, como diabetes, imunodeficiência e idosos. Essas pessoas devem procurar atendimento médico porque correm risco de evoluir para casos mais graves das doenças.

Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta, no horário de 13h às 15h, pela Rádio Nacional de Brasília e Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Criado em 11/01/2022 - 17:35