Sobre esse assunto, o programa Tarde Nacional conversou com o cirurgião geral e bariátrico, Renato Teixeira. Segundo ele, tal intervenção só se justificaria quando os limites recomendados de índice de massa corporal (IMC) estão acima de 35, o que seria considerado obesidade grave. Ou seja, uma doença metabólica e não somente uma questão de hábito alimentar.
"A obesidade é uma doença reconhecida internacionalmente com código 66.8 e a cirurgia vem para casos realmente de necessidade. Portanto, o tratamento cirúrgico não é a primeira opção e sim uma que vem na falha dos outros tratamentos", aponta ele.
Na entrevista, o médico conta mais sobre o programa de combate a obesidade do Ministério da Saúde. No DF, há o Hospital Regional de Asa Norte (HRAN), por exemplo, que conta com profissionais capacitados tanto para fazer a cirurgia quanto o cuidado no pré e pós-operatório.
"O paciente para chegar na cirurgia, ele tem que excluir os riscos e contraindicações. E isso envolve uma equipe multiprofissional formada por nutricionistas, psicólogos e, às vezes, até fisioterapeutas. Essa equipe também será a mesma no pós-operatório. O tratamento do paciente não se resume a cirurgia".
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