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Cirurgia bariátrica: moda ou necessidade?

Segundo especialista, intervenção deve ser feita só em último caso, quando outros tratamentos já falharam

No AR em 14/06/2022 - 15:31

Sobre esse assunto, o programa Tarde Nacional conversou com o cirurgião geral e bariátrico, Renato Teixeira. Segundo ele, tal intervenção só se justificaria quando os limites recomendados de índice de massa corporal (IMC) estão acima de 35, o que seria considerado obesidade grave. Ou seja, uma doença metabólica e não somente uma questão de hábito alimentar.

"A obesidade é uma doença reconhecida internacionalmente com código 66.8 e a cirurgia vem para casos realmente de necessidade. Portanto, o tratamento cirúrgico não é a primeira opção e sim uma que vem na falha dos outros tratamentos", aponta ele.

Na entrevista, o médico conta mais sobre o programa de combate a obesidade do Ministério da Saúde. No DF, há o Hospital Regional de Asa Norte (HRAN), por exemplo, que conta com profissionais capacitados tanto para fazer a cirurgia quanto o cuidado no pré e pós-operatório. 

"O paciente para chegar na cirurgia, ele tem que excluir os riscos e contraindicações. E isso envolve uma equipe multiprofissional formada por nutricionistas, psicólogos e, às vezes, até fisioterapeutas. Essa equipe também será a mesma no pós-operatório. O tratamento do paciente não se resume a cirurgia". 

Que outros cuidados é preciso ter? Ouça mais no player acima. 

Eu, RENATO ALVES TEIXEIRA LIMA, portador(a) do CPF 685.544.091.70, autorizo o uso da minha imagem para divulgação de entrevista concedida à EBC.

Criado em 14/06/2022 - 17:40