A leishmaniose é uma doença crônica e endêmica que atinge mamíferos.
Na zona urbana, geralmente os cães são os mais contagiados pela doença, mas ela também pode infectar o ser humano. Se não for tratada, pode levar à morte.
Em entrevista ao programa Tarde Nacional, a veterinária Juliana Mendes atentou para o fato de que o transmissor da enfermidade, o mosquito Palha, é encontrado em lugar úmido com muita matéria orgânica acumulada, a exemplo de comida, folhas secas em decomposição, ou frutas. “Sempre é bom manter a limpeza do local”, recomenda.
No Brasil, cerca de 3.500 casos são registrados anualmente e, nos últimos anos, a letalidade vem aumentando gradativamente, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Ela explica que é preciso acender o sinal de alerta “quando o animal está com muita queda de pelo na região da orelha e rabo, e também quando há crescimento exacerbado das unhas".
Ela afirmou ainda que não há transmissão de animal para animal nem de animal para humanos. “O único modo de contágio é pelo mosquito palha.”
A veterinária explicou que há dois tipos de leishmaniose: a visceral e a cutânea, ou calazar. “Na visceral, existe comprometimento dos órgãos, e na cutânea, há ferimentos, geralmente próximos a boca, nariz e extremidade das orelhas", ensina Juliana.
Para saber as formas de tratamento e outros detalhes da entrevista, acesse o áudio no player acima.