Neste Dia Nacional do Combate às Drogas e ao Alcoolismo, o Tarde Nacional conversou com o psicanalista Artur Costa sobre os efeitos do uso compulsivo dessas substâncias químicas, que afetam não só a vida dos dependentes, mas também a das famílias.
O alcoolismo não escolhe classe social nem faixa etária e, mesmo quando não leva à morte, pode provocar várias doenças.
A dependência, entre outros fatores, pode estar associada à ansiedade, à angústia, à insegurança, às condições culturais e também à facilidade de acesso ao álcool. Muitos lutam para se livrar do vício, mas é muito difícil sem o suporte de uma boa política pública de acolhimento e de um tratamento multidisciplinar.
Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que o uso do álcool é responsável por 2,8 milhões de mortes por ano no mundo, sendo 100 mil só aqui no Brasil.
O número de adolescentes e jovens hoje com dependência química em álcool e outros tipos de drogas aumentou muito depois da pandemia.
Mas, segundo Artur Costa, desistir não é uma opção. "A dependência química pode ser vencida, mas é impossível fazer isso sozinho. É muito importante que o dependente químico procure ajuda o quanto antes."
Durante a entrevista, o psicanalista respondeu a diversas perguntas de ouvintes.
Clique no player e ouça as respostas do especialista sobre o combate e a conscientização da dependência química.