A infertilidade é um pesadelo entre casais que desejam ter filhos. Atualmente, estima-se que a infertilidade conjugal esteja presente de 10% a 15% dos casais.
"Considera-se infertilidade conjugal aquele casal que está tentando engravidar há pelo menos um an e, mantendo uma média de duas a três relações por semana sem o uso de nenhum método contraceptivo", explicou o ginecologista Paulo Gallo de Sá, especialista em reprodução humana assistida.
Sobre as causas que levam à infertilidade, o médico ressalta que são muito variadas. "Por isso não existe uma investigação prévia para saber se a pessoa no futuro vai conseguir engradar, porque muitas dessas alterações que levam à infertilidade podem não estar presentes hoje, mas poderão estar amanhã. O mais importante é, principalmente a mulher, fazer o acompanhamento ginecológico anual e ficar atenta a alguns sinais, por exemplo: mulheres que têm menstrução irregular, elas podem não ovular, podendo ter ovário policístico", salientou Paulo Gallo de Sá.
O especialista informa que a endometriose está presente em até 40% das mulheres que não conseguem engravidar. "Mulheres que têm muita cólica, muita dor no período menstrual ou na relação sexual, podem ter endometriose. A endrometriose está presente em 10% de todas as mulheres. Quando a gente pega só mulheres que não conseguem engravidar até 40% pode ter endometriose.
Outras causas muito comuns de infertilidade são infecções. "Se o homem ou a mulher tiver dor pélvica ou ardência para urinar, ele deve procurar o urologista e ela o ginecologista, porque alguns processos inflamatórios crônicos podem vir a comprometer a fertilidade no futuro", disse o ginecologista.
Confira a entrevista na íntegra no player acima. Tarde Nacional vai ao ar de segunda à sexta-feira, às 15h04, na Nacional do Rio de Janeiro.
