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Pesquisa testa pele de Tilápia na cura de queimaduras

A pesquisa é a primeira no mundo a usar a pele de um animal aquático

 

O Tarde Nacional, desta terça-feira (6), falou de uma pesquisa que testa a pele da Tilápia como tratamento para queimaduras. Sobre o assunto, o programa conversou com o coordenador do estudo, Edmar Maciel, que preside o Instituto de Apoio ao Queimado do Estado do Ceará.

 

Maciel conta que a pesquisa teve início em 2014, na fase pré-clínica, com testes em laboratório e animais, mas que desde julho de 2016 começaram os testes clínicos em humanos. Ele esclarece que os resultados apontam que a pele da Tilápia, em queimaduras de segundo grau, tem se mantido na lesão até o processo de cicatrização, evitando a troca diária de curativos, que geralmente causam dores e desconforto nos pacientes.

 

A pesquisa é a primeira no mundo a usar a pele de um animal aquático neste tipo de tratamento. Segundo o coordenador, a escolha da Tilápia se deve a inúmeras vantagens: o peixe, abundante no Brasil, é facilmente reprodutível e costuma ter 99% da sua pele descartada.

 

Maciel explicou que, além de ter uma boa umidade, a pele da tilápia tem grande concentração de uma proteína chamada Colágeno Tipo 1. Com isso, o coordenador diz que favorece muito a cicatrização e acelera o processo de recuperação.

 

Clique no player acima e ouça a entrevista na íntegra.

 

O Tarde Nacional vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. Apresentação: Juliana Maya.



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Criado em 06/12/2016 - 19:11 e atualizado em 06/12/2016 - 17:13

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