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Torcidas organizadas: controle de grupos violentos deve ser contínuo

Conhecidas pelo amor aos clubes e também por casos de violência dentro

As torcidas organizadas reúnem torcedores apaixonados pelo futebol e por seus clubes, mas sofrem com uma minoria de pessoas que agem de forma agressiva e violenta, manchando as organizações e até mesmo os clubes.

 

O assunto esteve em debate no Tema Livre desta terça-feira (7), que contou com o sociólogo e autor do livro "Para Entender a Violência no Futebol", Maurício Murad, o primeiro presidente e fundador da torcida Raça Rubro Negra, Cláudio Cruz, o antropólogo e coordenador de uma pesquisa sobre torcedores de futebol no Brasil, Edson Gastaldo.

 

O sociólogo Maurício Murad destaca que as torcidas brasileiras lideram alguns índices de violência. "Em mortes de torcedores, sim, o Brasil lidera. É um questão mundial a intolerância e agressividade das torcidas. No caso do Brasil, é importante dizer que não são as torcidas como um todo, são minorias, gangues infiltradas nas torcidas que alteram aquilo que historicamente marcou a formação, organização,a presença bonita do que chamamos de 12º jogador. A torcida é necessária, fundamental para o espetáculo do futebol e garante a chamada cultura popular dos estádios. É preciso o controle das minorias agressivas, que precisam ser contidas e reprimidas, de forma articulada nacional e permanente", ressaltou Murad. 

 

Para ouvir o programa na íntegra, clique no player acima.

 


O Tema Livre vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h04, pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro.



Criado em 08/04/2015 - 18:14 e atualizado em 08/04/2015 - 18:00