No final dos anos 1920 e início da década de 30, o músico, compositor e intérprete Sinhô era chamado de o 'rei do samba'. Mário Reis, cantor, era o 'menestrel do samba'. Naquela época, todas as pessoas famosas ganhavam alcunhas e apelidos. No quadro 'O rádio faz história' do programa Todas as Vozes, a jornalista e professora da faculdade de comunicação da PUC-RJ, Rose Esquenazi, conta curiosidades da trajetória desses dois mestres da música e mostra trechos de sucessos de Sinhô na interpretação de Mário Reis.
Sinhô compôs 150 músicas e gravou 100. Entre seus grandes sucessos estão as músicas 'Jura', 'Gosto que me enrosco' e 'Que vale a nota sem o carinho da mulher?'.
De origens totalmente diferentes, Mário e Sinhô acabaram se encontrando e fizeram uma parceria única e inesquecível. Sinhô nasceu em família humilde, no centro do Rio. Mário Reis era de origem rica.
Com uma voz pequena e afinada, que fazia um grande contraste com os vozerios que estavam na moda naquele tempo - cujos ícones eram Francisco Alves, Vicente Celestino e Carlos Galhardo -, Mário se tornou o intérprete preferido de Sinhô.
O programa Todas as Vozes vai ao ar de segunda a sexta, das 7h05 às 10h na Rádio MEC AM do Rio de Janeiro, com apresentação de Marco Aurélio Carvalho.