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Beija-Flor criou gírias e bordões no noticiário policial, utilizadas até hoje

Radialista Fernando Morgado relembra repórter da Rádio Tupi de São

"Alô, gente, polícia chamando". Com essa frase, José Gil Avilé, conhecido como Beija-Flor, começava seus boletins diários de notícias policiais no rádio de São Paulo dos anos 1960 ao início dos anos 1990. Foi dele a criação de expressões até hoje utilizadas nesse segmento como 'ver o sol nascer quadrado', 'comer capim pela raiz', 'tomar café de canequinha', 'safardelo', 'casa amarela', 'preto no branco' e 'picareta'.

 



Pequeno e ágil, ganhou o apelido pela hipotética semelhança com o pássaro beija-flor. Atuou nas rádios Bandeirantes e Tupi, entre outras. Foi também repórter da TV Tupi.

 

Beija Flor nasceu em São Paulo, em 1944. Morreu em 12 abril de 1993, aos 49 anos, vítima de um enfisema pulmonar. Durante sua carreira chegou a iniciar a preparação de um dicionário para reunir as expressões populares criadas por ele, mas o livro não foi concluído.

 

Com colaboração do especialista em mercado da comunicação e escritor Fernando Morgado, o programa Todas as Vozes mostra um dos boletins de Beija-Flor transmitido em 5 de setembro de 1978 na Rádio Tupi de São Paulo. Ouça, no player acima, a íntegra do quadro.

 



O programa Todas as Vozes vai ao ar sempre de segunda a sexta-feira, a partir das 7h05, na Rádio MEC AM do Rio de Janeiro - 800 kHz, com apresentação do jornalista e radialista Marco Aurélio Carvalho.

 



Criado em 31/03/2015 - 15:28 e atualizado em 01/04/2015 - 06:30

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