"Sempre que havia cortes de jogadores, havia tristeza. Nós não contávamos com uma retaguarda administrativa naquela seleção", disse Zito sobre o fracasso do time brasileiro na Copa de 1966, na Inglaterra. Para ele, "a retaguarda foi decisiva nas conquistas dos Campeonatos Mundiais de 1958 e 1962".
Para muitos colegas, jogadores de futebol, Zito era o "gerente": o líder que levava as reivindicações da seleção brasileira de futebol para os diretores da Confederação Brasileira de Desportes, CBD (hoje, CBF). Em campo, uma referência do treinador para organizar a marcação e o apoio ao ataque. José Ely de Miranda, Zito, nasceu em 8 de agosto de 1932. Faleceu no último domingo, 14 de junho de 2015.
Iniciou a carreira atuando como volante - primeiro homem de meio-campo - no Esporte Clube Taubaté. Em 1952, foi contratado pelo Santos, clube no qual jogou até sua aposentadoria.
O treinador Lula valorizava a capacidade de Zito comandar os colegas antes e no decorrer dos jogos. Zito atuou no Santos por quinze anos, entre 1952 e 1967, tendo jogado 733 partidas e marcado 57 gols. Foi bi-campeão mundial de futebol pela Seleção Brasileira: 1958 e 1962.
Robinho, Diego e Neymar foram alguns dos talentos do futebol brasileiro lançados por Zito nas categorias de base do Santos Futebol Clube.
Com colaboração do radialista goiano Paulo Francisco Ferreira, o quadro 'O rádio faz história' do programa Todas as Vozes, relembra narração do gol de Zito na Final da Copa de 1962 e entrevista concedida à Rádio Jovem Pan de São Paulo.
O programa Todas as Vozes vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 7h05 às 10h, na Rádio MEC AM do Rio de Janeiro - 800 kHz, com apresentação do jornalista e radialista Marco Aurélio Carvalho.