Caso Robinho: o que diz a legislação italiana e brasileira sobre estupro

Na luta para fazer valer os direitos das mulheres na lei e na vida, gostaríamos que a legislação brasileira tivesse o peso das regras do futebol. E isso porque, do cartão vermelho à penalidade máxima, alguns jogadores, inclusive os que têm projeção internacional, continuam insistindo em fazer da Violência mais um título desonroso para o Brasil. Foi assim em 2010 com Bruno, ex-goleiro do Flamengo que ainda cumpre pena em condenação pela morte da modelo Eliza Samudio. Sem dúvidas o caso de maior impacto na história do futebol brasileiro envolvendo jogador em crime contra a mulher. 

Em maio de 2019, foi a vez de Neymar que se viu envolvido em acusação de estupro e agressão. Najila Trindade ganhou as manchetes após acusar o jogador e divulgar um vídeo dos dois em um quarto de hotel, mas na reta final da investigação, ela foi acusada de falsa comunicação de crime. 

De qualquer forma a história causou grande comoção, como agora, diante do caso do jogador Robinho, que aguarda condenação final na Itália por estupro coletivo. Desde que a resolução da justiça virou manchete nos jornais, rádio, TV e redes sociais, a polêmica está no ar e dependendo do que a justiça italiana decidir, Robinho se verá obrigado a abandonar de vez a carreira de jogador.

Este é o assunto de hoje do Viva Maria, que traz a participação da promotora Valéria Scarance, do Núcleo de Gênero do Ministério Público de São Paulo. Dra. Valéria é também professora da PUC-SP e autora de uma cartilha que nos ajuda a reconhecer relações abusivas entitulada #NamoroLegal.

Acompanhe o bate papo no player abaixo: