Viva Maria: ambientalista avalia impactos de participação inédita de liderança indígena brasileira na Cop26

"Txai", esse o termo na língua dos índios Kaxinawá e significa “mais que amigo, mais que irmão, a metade de mim que existe em você e a metade de você que habita em mim”. Tem coisa mais bonita?!

Não por acaso Txai é o nome da filha do cacique Almir Suruí e da indigenista Neidinha Suruí. Txai Suruí aprendeu a importância de defender o território dos povos da floresta e foi a única brasileira que discursou na abertura da Cop26, a vigésima sexta Cúpula do Clima em Glasgow, na Escócia. Tamanho protagonismo nos dá a dimensão da força da representatividade da delegação dos povos indigenas do Brasil na Cop26.

A amiga ambientalista Adriana Ramos do ISA (Instituto Socioambiental), que há mais de 25 anos faz da diversidade dos povos indígenas matéria-prima de seu trabalho, avalia esse fato histórico e ao mesmo tempo compartilha os desdobramentos do impacto do discurso de Txai Suruí.

Acompanhe o bate papo no player abaixo:Pioneiro na defesa dos direitos das mulheres, o programa Viva Maria está há 40 anos no ar e é marco na luta dos direitos das mulheres. É produzido e apresentado pela jornalista Mara Régia Di Perna. Atualmente, o Viva Maria é transmitido em formato de programete e vai ao ar de segunda a sexta-feira, em diferentes horários em rede pelas emissoras de rádio da EBC:  Rádio Nacional da Amazônia - OC 11.780KHz, 6.180KHz, Rádio Nacional de Brasília – AM 980 kHz, e Rádio Nacional do Alto Solimões - FM 96,1 MHz. Os episódios também estão disponíveis na página do programa.