Saudações amazônicas para todo mundo que a partir de hoje já pode se preparar para a festa de aniversário da Rádio Nacional da Amazônia. E como hoje é dia do folclore deixa eu contar uma coisa pra vocês: reza a lenda que quando a Nacional foi ao ar pela primeira vez na região, uma verdadeira piracema agitou as águas dos rios. Até o pirarucu ficou mais tempo com a cabeça fora d`água para ouvir a rádio que fala ao coração da floresta.
De lá pra cá, quem perde a sintonia com essa nossa emissora se sente um peixe fora d”água. E isso porque há 46 anos a Nacional da Amazônia, para muito além do Negro e do Solimões continua sendo o principal “ponto de encontro” de toda gente!
Parabéns a você que, mais do que Iara, Curupira e tantos mitos e lendas é a parte mais bonita dessa história.
É.., nossa rádio é única: som, magia e imaginação.
È lenda viva!
Viva a Nacional da Amazônia! E viva o dia do folclore que é uma homenagem à cultura popular brasileira e nesta edição queremos saudar os personagens que fazem parte do imaginário de nossa gente desde a infância ao som de cantos, encantos e lendas como a do Boto!
Além da lenda do Boto, nesta edição nós vamos nos deliciar com muitas outras histórias que povoam as tradições e crenças que se traduzem na alimentação, na linguagem, no artesanato, enfim, até na religiosidade de nosso país.
Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é personagem do folclore brasileiro. Na lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos. Diz a lenda que Iara adora os rios da nossa Amazônia e costuma atrair com seu belo e irresistível canto os homens da região. Viva Iara, india guerreira.
Viva o conhecimento popular que hoje inspira o nosso programa a partir das histórias que se traduzem na linguagem, no artesanato, na religiosidade e até na alimentação! Sabia que Pé de Moleque, sopa de jerimum e até pão de queijo são consideradas comidas do nosso folclore?
Agora , do fruto fruta impossível esquecer do açaizeiro que também é Jussara . Macho e fêmea. Do cacho dela se faz adubo vassoura de quintal e até repelente se ele for queimado como se fosse incenso.
Do caroço quando seco , a gente faz colares e pulseiras . Pra quem gosta de artesanato , açaí é prato cheio ; Da palha , a gente faz casa, cesto , tapete , abanador , adubo e ração para os animais!
Por tudo isso , vale a pena conhecer a lenda.
Os ribeirinhos acreditam que faz mal comer açaí com leite , cachaça e frutas como cupuaçu , manga , cacau e melancias . E a ciência comprova essa teoria : realmente as frutas ácidas não combinam muito bem com o açaí. No mais quem quiser fazer e abuso do açaí , tem mais é que saber que do fruto a gente faz vinho , polpa congelada , sorvete, chopp, picolé , geléia , bolo , mingau , corante e bombom.
Comemore a semana do folclore de boca cheia, Maria, viva você!