Há duas semanas, o Ministério da Saúde anunciou que meninas de nove a onze anos já poderiam ser vacinadas contra o vírus HPV pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina está disponível nos 36 mil postos de saúde do país. O objetivo do governo é imunizar 80% do público-alvo, o equivalente a 4,94 milhões de pré-adolescentes.
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A campanha, que em 2014 tinha seu foco nas garotas de onze a treze anos, reduziu a faixa etária de seu público. Em 2016, haverá uma nova mudança e a vacinação será restrita às meninas de nove anos . Por que? Porque, de acordo com o Ministério da Saúde, estudos mostram que essa faixa etária apresenta melhores resultados na eficácia da vacina, pois é quando a produção de anticorpos é mais intensa.
Além disso, a maior parte das meninas ainda não iniciou a vida sexual nessa idade e , portanto, é mais provável que não tenha tido contato com o vírus. Outra novidade deste ano é que portadoras de HIV com idades entre nove e 26 anos também poderão receber a vacina. Essas pessoas são mais suscetíveis a complicações decorrente do HPV, com probabilidade cinco vezes maior do que a da população em geral de desenvolver câncer no colo do útero.
A inclusão do grupo segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Comitê Técnico Assessor de Imunizações do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
A mobilização chegou à escola onde minha neta Tarsila estuda. Ela acabou de receber um chamado para ser vacinada. Só que, no ano passado, ela já havia tomado a vacina. Confusa e assustada com a possibilidade de ter que ser vacinada de novo, apelou para a produção do Viva Maria.
Tarsila pergunta à médica ginecologista Lívia Martins, consultora do programa, se é verdade que a vacina contra o HPV precisa ser ministrada anualmente até os 15 anos.
Confira a resposta!
Desde o início da década de 80, as mulheres sabem: têm voz no rádio brasileiro. Com mais de 30 anos dedicados à defesa dos direitos da mulher, o Viva Maria apresenta temas relevantes e entrevistas com personalidades que contribuem para a melhoria da vida da mulher.
Em formato de programete, o Viva Maria é presença garantida na programação das Rádios EBC.
A apresentação e a produção são de Mara Régia.