Exposição “Rio 64 - a capital do golpe" usa memória como defesa da democracia

A memória é uma importante ferramenta para que páginas infelizes da nossa história não voltem a ser vividas. A exposição “Rio 64 - a capital do golpe" relembra os principais acontecimentos que culminaram no golpe na madrugada do dia 1 de abril e o contexto cultural e intelectual da época. É uma parceria entre a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o museu Rio Memórias. A coordenadora do Rio Memórias, a Lívia Baião, conversa com o Arte Clube e traz mais detalhes da exposição.

Simultaneamente à inauguração da exposição física, será lançada a versão virtual no site Rio Memórias, onde os visitantes poderão acessar na íntegra as memórias apresentadas na mostra, além de outros acontecimentos.

A curadoria é assinada por Heloisa Starling, historiadora, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenadora do Projeto República; e Danilo Marques, doutor em história pela UFMG e pesquisador do Projeto República.

A abertura será nesta quarta-feira, 13 de março, às 16h na sede da ABI (Rua Araújo Porto Alegre, 71, 9º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ). Entrada livre. O evento contará com as presenças da viúva do presidente João Goulart, dona Maria Teresa, filhas e netas; parentes do ex-governador Leonel Brizola e de outras personalidades que participaram do comício. Gabriel do Vale, cantor e neto do poeta João do Vale, fará uma participação especial.