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Semana da Mulher Negra: por que não estão mais presentes na educação?

"A gente não quer mais ser objeto de estudo", afirma professora

Nesta semana, o Bate-papo Ponto Com realiza uma programação especial, dedicada às mulheres negras. No primeiro programa, a conversa girou em torno da mulher negra na educação e por que não temos mais autoras negras no currículo escolar.

 

Participaram a professora do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro e integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Intelectuais Negras, Janete Santos Ribeiro;  a professora e gestora do CIEP Bilingue Mestre André, Joelma Vieira; e a estudante de Pedagogia na UniCarioca, Juliana Marcondes.

 

A questão da representatividade de negras dentro das escolas permeou todo o debate entre as convidadas, desde a presença de autoras, como pedagogas, professoras e disciplinas que destaquem o papel da mulher negra na sociedade. Janete lembrou que a mulher negra sempre foi vista como a que serve, não a que produz, desconhecendo, por exemplo, que o primeiro romance abolicionista foi escrito por uma mulher negra. "A Flip de 2016 homenageou as mulheres e não havia uma autora negra convidada, e as mulheres negras são a maioria da população brasileira", destacou Janete. "A escola tem de ser o local da diversidade e um dos caminhos é a construção do projeto político pedagógico da escola", afirma Joelma.

 

A condução do programa ficou por conta de Cadu e Joseane Freitas que darão segmento a novos temas ligados à mulher negra durante toda a semana.

 

Para saber mais, clique no player acima e ouça a íntegra do programa.


O Bate-papo Ponto Com vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h, pela Rádio MEC AM Rio. Se preferir, ouça também o programa, ao vivo, aqui no link da Rádio MEC AM. Curta a nossa página no Facebook.



Criado em 02/08/2016 - 18:22 e atualizado em 08/08/2016 - 14:46