Marcos Buckeridge, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (INCT-Biotenol) e diretor e professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) falou sobre pesquisas que avançam no desenvolvimento da "cana papaia" e ajudam na produção de bioetanol.
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Ele explica que o fruto do mamão papaia quando amadurece, amolece e se torna mais fácil de extrair açúcar. Na pesquisa foi induzido um processo similar ao do mamão na cana papaia para amolecer qualquer parte dela. Com isso, o bagaço ficaria mais fácil de digerir.
Com o avanço do estudo, descobriu-se que é possível retirar etanol desse bagaço.
Dessa forma seria possível cultivar variedades de cana com a parede celular amolecida como a do mamão e, com isso, facilitar a degradação desse envoltório e viabilizar a produção em larga escala de bioetanol de segunda geração a partir da biomassa.
"O etanol é um dos triunfos da tecnologia brasileira", enfatiza.
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