O levantamento foi divulgado nessa quinta-feira (27), a partir de dados do Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia.
Na comparação com abril, o ritmo de geração de empregos ficou praticamente estável, com leve alta de 0,08%. Mesmo assim foi o melhor resultado para o mês de maio desde 2016. A quantidade de trabalhadores com carteira assinada em atividade no país durante o mês de maio chegou a 38 milhões 761 mil.
O Subsecretário de Políticas Públicas e Relações de Trabalho, Matheus Stivali, avaliou que o ambiente de negócios pode melhorar se a reforma da previdência for aprovada.
A atividade econômica que mais abriu vagas em maio foi a agropecuária, com 37 mil novos postos. Em seguida, vem a construção civil, com quase 8 mil e 500 vagas. Em 3º lugar, vem o setor de serviços, com saldo positivo de 2500 mil contratados. A administração pública contratou mil novos empregados e a atividade extrativista mineral, 627.
Enquanto isso, os setores de comércio e indústria de transformação demitiram mais que contrataram. A indústria de transformação fechou mais de 6 mil vagas e o comércio perdeu 11 mil e 300 postos de trabalho.
O estado com o melhor saldo de vagas em números absolutos foi Minas Gerais, que respondeu por mais da metade dos postos de trabalho abertos no país, com 18 mil vagas, seguido pelo Espírito Santo, que contratou 9 mil pessoas a mais que demitiu. Já o Rio de Janeiro teve saldo negativo de quase 4 mil e 300 vagas e o Rio Grande do Sul, que demitiu 11 mil e 200 pessoas a mais que contratou.
Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta sexta-feira (28):
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