Bolsa Família ainda não tem data para o reajuste anual

No Brasil, o programa Bolsa Família e a nova lei de inclusão da pessoa com deficiência. Na França,  um novo auxílio, no qual o governo passa a dar aos 5,6 milhões de trabalhadores considerados pobres. Estes são os assuntos inter-relacionados do Em Conta de hoje (6), Dia dos Reis, quando acaba o ciclo natalino.

A repórter Kariana Costa fornece mais detalhes sobre como fica o Programa Bolsa Família depois que a presidenta Dilma vetou um artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).  Os valores e quando o reajuste será concedido ainda não foram definidos pelo governo.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destaca, neste Em Conta, os seguintes pontos que estão preservados no Programa Bolsa Família:

 
1) A proposta de orçamento mandada pelo governo ao Congresso, em agosto de 2015, previu uma margem de $ 1 bilhão para aumento do Bolsa Família. A dotação foi preservada pelo Congresso.

 
2) A proposta de reajuste vetada pela Presidenta , além de representar uma indexação desejada, custaria quase 4 bilhões de reais, uma despesa adicional incompatível e incoerente com o orçamento já discutido e aprovado pelo Congresso há poucos dias  e com o esforço fiscal que o país vem fazendo.

 
3) Entre janeiro de 2011 e outubro de 2015, o benefício médio do Bolsa Família aumentou mais de 73%, bem acima da inflação, que ficou, no mesmo período, 35%. Portanto, lembra a ministra,    não houve perda. Ao contrário, houve ganhos reais.

Para saber como foi o Bolsa Família durante o ano passado, 2015, na reportagem da nossa NBR, clique aqui.

Este Em Conta fala ainda  da nova lei, que já está em vigor, de inclusão da pessoa com algum tipo de deficiência.  A repórter Clarice Basso, da TV Brasil, no Rio de Janeiro, detalhe os benefícios assegurados, principalmente na renda extra no salário da pessoa com deficiência que começa a trabalhar.

No Trocando em Miúdo, o assunto são as medidas anunciadas pelo governo da França, neste começo de ano, além do aumento do salário-mínimo. Entre outras coisas, como o auxílio para trabalhadores considerados pobres, ainda tem os seguintes destaques:

1 - Assalariado ciclista, que usa este transporte para ir ao emprego, terá uma redução no imposto social que pode chegar a 200 euros por mês, o valor do nosso salário, em reais.

2 - Os patrões que tiverem empregado em casa, terão um desconto de até dois euros por hora, pagamento que será completado pelo governo. Até semana passada, era de 75 centavos.

Para ouvir só o Trocando em Miúdo, clique aqui.

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A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz. Continue participando: emconta@ebc.com.br