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Proteste quer teste obrigatório da Zika nos Planos de Saúde

Saiba também sobre direitos do consumidor que, em função da zika,

O exame rápido para ver se uma pessoa tem dengue ou não já é obrigatório nos Planos de Saúde, independente do contrato, desde o último dia primeiro de fevereiro. Mas acontece que no caso do exame rápido para zika, ele ainda não foi aprovado e precisa antes percorrer todo o trajeto, dentro da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS – o que, em condições normais, pode levar até dois anos.

 

Para debater a situação de dengue, microcefalia, zika e os direitos do consumidor, nesta hora de extrema necessidade, o Em Conta desta segunda-feira (22) convidou para a Entrevista de Valor a coordenadora institucional da Proteste- Associação de Consumidores. Além dos testes rápidos, ela também fala dos direitos do consumidor que, em função da zika, precise cancelar um pacote de viagem ou passagem de avião.

 

No caso da antecipação do teste rápido para zika, a coordenadora da Proteste lembra que, em condições normais, o chamado “rol de procedimentos” costuma levar até dois anos. Trata-se, na verdade, da incorporação de novos procedimentos, de novos diagnósticos, que passam a ser autorizados pelos Planos de Saúde mesmo que não constem dos contratos originais. Diz a entrevistada:

Como se trata de uma situação gravíssima, em situações excepcionais como esta, em que existe risco iminente aos consumidores, não se pode aguardar o rol de procedimentos, que leva até dois anos, então não se pode esperar tanto tempo, por isso a nossa solicitação de que sejam apressados os procedimentos e os Planos de Saúde passem a fazer a cobertura do teste rápido da zika, de maneira obrigatória.

 

Se quiser mais informações a respeito desse teste rápido da zika, na página da Proteste, clique aqui.

 

Mais um assunto está presente nesta entrevista, que pode ser ouvida e usada, por ser pública, no player acima, é quanto aos testes feitos em dez marcas diferentes de repelentes usados contra o mosquito da zika e dengue. Maria Inês Dolci diz quais foram os resultados:

Pudemos perceber que muitos deles não indicam adequadamente, na rotulagem, as informações precisas sobre a reaplicação. Portanto, os resultados não foram satisfatórios, tanto para adulto quanto para crianças. Pedimos para os fabricantes de repelentes que coloquem mais informações na rotulagem, inclusive porque alguns deles podem provocar alergia e outras reações.

 

Este Em Conta– a Economia que você entende vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 12h40 na Rádio Nacional da Amazônia e de 10h40 na Rádio Nacional do Alto Solimões. A produção é de Cleide de Oliveira. A edição e apresentação é de Eduardo Mamcasz.

 

Continue participando: emconta@ebc.com.br



Anvisa registra teste rápido para detectar vírus Zika

Criado em 22/02/2016 - 13:52 e atualizado em 22/02/2016 - 10:52