Digite sua busca e aperte enter

Compartilhar:

Zika Vírus: cuidados com transfusões de sangue são reforçados em hemocentros

Hemocentros instruem doadores a comunicarem os sintomas da Zika para

Todos os dias pesquisadores descobrem novidades sobre o Zika vírus. Apesar da picada do mosquito, Aedes aegypti,  ser a forma mais comum de transmissão, o Ministério da Saúde recomendou a adoção de medidas de prevenção a todos os serviços de hemoterapia do Brasil para evitar a transmissão do vírus por transfusão de sangue.

 

Em entrevista ao programa Falando Francamente, desta quarta-feira (24), a responsável técnica pelo Hemorrede do Tocantins, Bárbara Calassa, falou sobre a recomendação dos hemocentros para que doadores de sangue comuniquem os sintomas da Zika após o início dos sintomas para prevenir a transmissão do vírus por meio da transfusão sanguínea.

 

“A principal forma de evitar a transmissão do vírus durante a transfusão, é através da triagem dos doadores que já é feita rotineiramente, entretanto como essa época é mais alarmante, temos feito uma triagem mais intensiva, para pacientes que possam ter tido contato com a Zika, Dengue ou Chikungunya”, explica.

 

Segundo a responsável técnica, os doadores recebem a instrução para que comuniquem ao hemocentro, sobre o aparecimento de sintomas infecciosos, como febre, conjuntivite, mal estar, vômito, diarreia, dores musculares e nas juntas ou manchas pelo corpo, até 7 dias após a doação, devido à latência da doença, e assim poderão acompanhar possíveis receptores desse sangue doado, ou recuperar os hemocomponentes doados, para desprezá-los, evitando assim, a contaminação de outra pessoa.

 

Além disso, os candidatos à doação que já tiverem sido diagnosticados pelo Zika ou os que tiveram diagnóstico negativo, porém apresentam os sintomas da doença, são considerados inaptos para doação por 30 dias, após o desaparecimento total dos sintomas.

 

A responsável técnica lembra que apesar da instrução para os doadores comuniquem os sintomas do vírus, todo sangue doado é testado, antes de ser transfundido: “Os hemocentros fazem uma triagem rigorosa, com todo o sangue e todas as bolsas coletadas, processadas e transfundidas. O controle de qualidade é rigoroso e obrigatório pela vigilância sanitária e pelo Ministério da Saúde, e existem normas rigorosas, seguidas na sua totalidade, para que se ofereça um sangue seguro”, reafirma.

 

O contato para informar o surgimento de sintomas ao hemocentro pode ser feito pelo telefone 0800-6428822.

 

Confira a íntegra da entrevista no player acima e saiba mais sobre o assunto.

 

O programa Falando Francamente, vai ao ar de segunda a sexta, às 15h (horário de Brasília), na Rádio Nacional da Amazônia, e às 13h (horário local), na Nacional do Alto Solimões.



Pesquisadores criam método que permite detectar o zika em sangue de transfusão

Criado em 24/02/2016 - 20:03 e atualizado em 24/02/2016 - 17:01