Desde o início do ano, cinquenta trabalhadores foram resgatados de situações degradantes de trabalho no município paraense de São Félix do Xingu, a 700 quilômetros de Belém, no Pará. O número é maior que o total de resgates realizados no ano passado, quando 36 trabalhadores foram retirados dessa situação, em todo o Estado.
Segundo o auditor do trabalho, José Marcelino, a esmagadora maioria é de homens, nordestinos e de baixa escolaridade. Entende-se como condição análoga à de escravo quando o trabalhador é submetido a jornadas exaustivas, sem direito a descanso e salário.
Em todos os resgates realizados em são Félix, este ano, os trabalhadores receberam os direitos trabalhistas na hora. Além de salários atrasados, tiveram a carteira de trabalho devolvida e assinada e receberam outros benefícios. Em todo o ano passado, no Pará, foram pagos mais de 150 mil reais em indenizações a trabalhadores resgatados.
Casos de trabalho análogo ao de escravo devem ser denunciados pelo Disque 100. A ligação pode ser efetuada de qualquer aparelho de telefone, inclusive orelhões. A identidade do denunciante é mantida em sigilo.
O Jornal da Amazônia Segunda Edição desta segunda-feira (8) traz ainda informações sobre a volta às aulas na rede pública de ensino em Mato Grosso. Foram quase 70 dias de greve. A Secretaria estadual de Educação está formulando novas instruções sobre o calendário escolar.
Amazônia lidera lista de ocorrências de trabalho escravo
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