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Ex-secretário do MT admite contratação do VLT sem dinheiro para obra

Governo tinha em caixa apenas R$ 384 milhões, quando o custo final da

A contratação do Consórcio VLT Cuiabá pelo governo do Mato Grosso foi realizada sem dinheiro suficiente em caixa para pagar a obra. A afirmação foi feita pelo ex-secretário da Secopa, Maurício Guimarães, durante depoimento à CPI das Obras da Copa do Mundo de 2014, realizada pela Assembleia Legislativa do estado.

 

Guimarães reconheceu a irregularidade, argumentando que, naquele momento, Mato Grosso já tinha a aprovação da Caixa Econômica Federal para a liberação do restante do recurso, mas que o processo ainda não estava totalmente finalizado.

 

O ex-secretário disse ainda que não poderia responder, no entanto, o motivo pelo qual o governo tomou a decisão de fazer a contratação antes da confirmação do financiamento.

 

Este foi a segundo depoimento do ex-secretário na CPI. Na primeira participação ele falou sobre a Arena Pantanal. Como no primeiro depoimento, ele negou ter conhecimento sobre diversas situações, sempre alegando que na data do ocorrido ainda não era o titular da Secopa, mas também reconheceu algumas irregularidades. O ex-secretário pode ser convocado novamente.

 

A CPI das Obras da Copa do Mundo de 2014 investiga supostas irregularidades no projeto de mobilidade urbana nas obras da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá.

 

Confira ainda, no Repórter Amazônia desta terça-feira, 5: Terra indígena Cachoeira Seca, no oeste do Pará, é homologada; mais de mil veículos apreendidos em Palmas e em Gurupi, no Tocantins, vão a leilão. E mais: Manaus terá evento do Rock in Rio em defesa do Meio Ambiente.

 

O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 18h30 pela Rádio Nacional da Amazônia.



Criado em 06/04/2016 - 00:21 e atualizado em 05/04/2016 - 21:19