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Auditores resgatam 22 trabalhadores em situação análoga à escravidão no Maranhão

Fiscalização ocorreu entre os dias 25 de setembro e 5 de outubro

Repórter Nacional - Amazônia

No AR em 09/10/2018 - 07:20

O Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho resgatou 22 pessoas submetidas a trabalho semelhante ao de escravo no Maranhão. A fiscalização ocorreu entre os dias 25 de setembro e 5 de outubro.

De acordo com o ministério, a ação começou com o resgate de 13 trabalhadores explorados para extração de palha de carnaúba na zona rural de São Bernardo. Depois, mais nove pessoas foram retiradas da construção de uma ponte sobre o Rio Iguará, a 26 quilômetros de Vargem Grande.

Os 13 trabalhadores resgatados em São Bernardo viviam em um alojamento sem banheiro. O grupo utilizava o mato ao redor da casa para as necessidades fisiológicas, sem condições mínimas de saúde, higiene ou privacidade.

Não havia água potável disponível para os trabalhadores. A água consumida vinha de um riacho com água turva e odor forte.

Além dos problemas relacionados à segurança e saúde, foi constatada ausência de controle de jornada. Os trabalhadores eram obrigados a pagar a rede onde dormiam.

Na obra da ponte sobre o Rio Iguará, os nove trabalhadores não tinham acesso a abrigo e a banheiro. Eles vivam em um pequeno barraco de palha, sem proteção lateral e parcialmente coberto. Entre os resgatados havia um menor de idade.

Os empregadores flagrados explorando trabalho análogo ao escravo foram autuados e vão responder a processo judicial, além de pagar as verbas rescisórias para os trabalhadores.

Outros destaques do Repórter Nacional - Amazônia (7h20):

 

Criado em 09/10/2018 - 09:26

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