Com uma incidência de 420,8 casos por 100 mil habitantes, o Acre está entre os três estados com mais casos prováveis de dengue, atrás apenas de Goiás e Rio Grande do Norte.
Em todo país, até 27 de outubro, foram notificados quase 221 mil casos. A taxa média de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, ficou em 106,4 por cem mil.
Apesar do alto índice no Acre, não houve registros de morte pela doença neste ano, e apenas um registro de caso grave.
Nos estados da região Amazônica, depois do Acre os piores índices estão no Mato Grosso, com 192 casos por cem mil habitantes e Tocantins, com 131 casos por cem mil.
O Ministério da Saúde lançou a campanha deste ano contra o mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue e também do vírus zika e da febre chikungunya. O objetivo é mobilizar toda a população sobre a importância de intensificar, neste período que antecede o verão, as ações de prevenção.
Dados nacionais apresentados pela pasta apontam redução nas três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, entre janeiro a outubro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017.
Os meses de novembro a maio são considerados o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, porque o calor e as chuvas são condições ideais para a proliferação do mosquito.