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Plano de ação tenta contornar prejuízos pela paralisação dos cirurgiões do Amazonas

Médicos do Instituto de Cirurgiões do Estado do Amazonas suspenderam o serviço, parcialmente, desde o último sábado, por tempo indeterminado

Repórter Nacional - Amazônia

No AR em 05/08/2019 - 13:49

Alegando atraso de pagamentos, médicos do ICEA, Instituto de Cirurgiões do Estado do Amazonas, suspenderam o serviço, parcialmente, desde o último sábado, por tempo indeterminado. A decisão da entidade motivou, inclusive, um plano de ação do governo do Estado.

O ICEA alega que a Susam – a Secretaria de Saúde do Amazonas, mesmo realizando pagamentos este ano, ainda deve à entidade o equivalente a cinco meses de repasse.

Segundo o presidente do Instituto, José Francisco, os cirurgiões da entidade só devem normalizar o atendimento, se a Secretaria fizer o pagamento de, pelo menos, dois meses atrasados. Mas ele garante que o atendimento emergencial vai ser mantido.

José Francisco disse, ainda, que os serviços de emergência serão mantidos nos grandes prontos-socorros como Platão Araújo, João Lúcio e 28 de Agosto. Também vai ser normal, nos prontos-socorros infantis, Maternidades e Cecon.

Por conta da paralisação, a Secretaria de Saúde elaborou um plano de ação para tentar diminuir os problemas à população.

No caso das UPAS e dos serviços de pronto atendimento, os pacientes serão remanejados para outras unidades, caso necessário. O SAMU foi orientado a encaminhar pacientes aos prontos-socorros onde há cirurgião de plantão.

Além disso, a Secretaria de Saúde informa que qualquer falta de atendimento deve ser comunicada ao Ministério Público, para que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis.

Segundo o governo do Amazonas, a paralisação contraria uma liminar da Justiça do Estado. Por isso, a Procuradoria Geral do Estado, acionou, novamente, a Justiça para que avalie a situação.

Em relação ao atraso de repasses que os cirurgiões alegam, a SUSAM informou que os pagamentos deste ano estão sendo feitos regularmente, incluindo os referentes ao ano passado. A Secretaria menciona, ainda, que as despesas de 2016, 2017 e 2018 passam por auditoria. No total, a SUSAM alega ter pago, este ano, mais de R$ 25 milhões.

Sobre a dívida relacionada ao mês de maio deste ano, mencionada pelo presidente do Instituto, a Susam confirmou essa pendência, no valor de R$ 4 milhões e informou que esse valor deve ser pago nos próximos dias.

Ouça o Repórter Nacional - Amazônia (12h30) desta segunda-feira (5): 

 

Criado em 05/08/2019 - 13:55

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