Boa parte dos moradores da Amazônia enfrenta calor e seca atualmente. É o verão amazônico que atinge os estados localizados ao sul da região entre os meses de julho e outubro.
E é exatamente neste período que aumenta a incidência de queimadas.
Em Rio Branco, no Acre, já são pouco mais de 1.400 incêndios ambientais. Os dados se referem aos 7 primeiros meses deste ano, mas de acordo com o Corpo de Bombeiros do estado, cerca de 90% dos casos aconteceram entre junho e o começo deste mês.
Situação semelhante no Amazonas. De janeiro a julho deste ano foram registrados quase 1.700 focos de calor; grande parte deles no projeto de Assentamento do Juma e em 8 unidades de conservação federais.
Em Rondônia são pouco mais de 2.500 focos de queimada.
A estiagem também atinge o Tocantins. No acumulado dos sete meses de 2019 são mais de 4.700 focos.
Entre as recomendações para evitar as queimadas estão: não atear fogo em área de roçado sem a devida autorização de órgão ambiental; não usar fogo como agente de limpeza; inclusive para renovar pastagem; e não lançar bituca de cigarro próximo à vegetação.
As orientações incluem ainda não soltar balões, pois além de perigoso é crime. Também é preciso ter cuidado ao acender fogueiras. O ideal é procurar um local sem vegetação e próximo ao rio.
Provocar incêndio ambiental é crime. Ao avistar um foco de queimada, a primeira coisa que o cidadão deve fazer é ligar para os Bombeiros. No caso de avistar quem colocou o fogo, a recomendação é tentar verificar características que identifiquem o autor para repassar as informações para as autoridades.
Ouça o Repórter Nacional - Amazônia (7h30) desta segunda-feira (12):