Um homem de 54 anos morreu nesta terça-feira, no hospital público de Ceilândia, vítima do vírus da gripe A H1N1. Ele tinha uma doença no sangue, e era um dos três casos diagnosticados com o vírus no Distrito Federal. É a primeira morte por este vírus em 2018 em Brasília.
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito, afirma que a pasta acompanha a circulação do vírus H1N1 no DF, assim como o do tipo H3N2, menos severo.
Este ano, 164 pessoas foram hospitalizadas com síndrome respiratória aguda grave, que é um agravamento da gripe. Os vírus são encontrados a partir da análise, em laboratório, dessas pessoas.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a campanha nacional de vacinação contra a gripe começa no próximo dia 23, e vai imunizar também contra o vírus H1N1. No DF, o dia D da vacinação será no sábado, 12 de maio. 104 postos vão estar de prontidão e a meta é atender mais de setecentas mil pessoas.
A diretora de Vigilância Epidemiológica do DF, Maria Beatriz Ruy, aponta o que se deve fazer para reduzir a chance de contrair gripe. “Além da vacina, é importante que as pessoas limpem muito bem as mãos, se for espirrar ou tossir tem que proteger o rosto, principalmente com lenços de papel. Evitar o uso de lenços de pano, o compartilhamento de utensílios de uso pessoal e manter os ambientes sempre arejados e limpos”.
A diretora acrescenta que, no ano passado, a vacinação não atingiu 90% do público-alvo, que são crianças de 6 meses a 5 anos, idosos acima de 60 anos, trabalhadores de saúde, gestantes e indígenas. Dados da Secretaria registram que 80% dos casos de gripe afetam crianças até os 5 anos de idade.
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