Treze pessoas foram condenadas nessa segunda-feira (23) acusadas de participação no esquema fraudulento de venda da moeda digital Kriptacoin. O grupo criou a moeda virtual no fim de 2016 e, em janeiro do ano passado, começou a convencer investidores a aplicar dinheiro na Kriptacoin. De acordo com a polícia, a organização criminosa usava nomes e documentos falsos por meio de laranjas, e pode ter causado prejuízos a mais de quarenta pessoas.
O esquema foi descoberto pela Operação Patrick, deflagrada em setembro do ano passado pela Corf - Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor e Fraudes e pela Prodecon, Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios denunciou dezesseis pessoas. Segundo o órgão, os acusados praticaram os crimes de estelionato e pirâmide financeira, que é o crime contra a economia popular, falsidade ideológica, uso de documento falso, lavagem de dinheiro, e organização criminosa.
As penas variam de três a onze anos de prisão. Ainda cabe recurso da decisão da justiça.
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