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Estudo indica que desigualdade de gênero aumentou no mundo

Brasil caiu 11 posições no ranking mundial em apenas um ano por causa da menor participação feminina na política

Repórter Nacional

No AR em 03/11/2017 - 10:08

Depois de uma década de progresso lento em direção à igualdade de gênero, pela primeira vez o Fórum Econômico Mundial identificou aumento das desigualdades entre homens e mulheres no planeta. O Brasil, por exemplo, caiu 11 posições em apenas um ano por causa da menor participação feminina na política. A informação é do Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2017.

O estudo indica que 68% da desigualdade de gênero no mundo foi combatida, contra 68,3% no ano passado. Todos os quatro pilares do relatório apresentaram piora na comparação: acesso à educação, saúde e sobrevivência, oportunidade econômica e empoderamento político.

Pelo cálculo atual, seriam necessários 100 anos para acabar com a desigualdade de gênero em todo o mundo. No ano passado, a previsão era 83 anos. A pior situação é a do mercado de trabalho, em que a organização estima que são necessários 217 anos para acabar com a desigualdade.

O Brasil ficou na posição de número 90 em um total de 144 países. Em relação à primeira edição da pesquisa, em 2006, a queda foi de 23 posições.

O retrocesso colocou o Brasil em sua pior situação desde 2011. Apesar da piora na classificação, o relatório destaca que o Brasil resolveu as diferenças de gênero na área de educação. O país mais bem colocado no índice geral foi a Islândia, que resolveu 88% da desigualdade de gênero.

Ouça o Repórter Nacional na íntegra:

 

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Criado em 03/11/2017 - 10:16

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