Em reconstituição do assassinato de Marielle Franco delegado responsável pelo caso reforça necessidade de sigilo absoluto sobre investigações.
A reprodução simulada do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes durou cerca de 5 horas. Os trabalhos foram encerrados por volta de 4h30 desta sexta-feira. Durante todo o período, várias ruas ficaram fechadas com policiamento reforçado também por parte das Forças Armadas.
Antes do início da reconstituição, que começou por volta das 23h, o delegado Giniton Lages, responsável pela investigação, explicou a importância do trabalho já que não houve registro de imagens do momento do crime.
O delegado não confirmou nenhuma informação que tem sido divulgada nos úlltimos dias de envolvimento de policiais militares, milicianos e inclusive de um vereador no crime. E reforçou que a manutenção do sigilo absoluto é essencial para as investigações.
A reconstituição incluiu disparos com armas de fogo. Durante todo o trabalho, a cena ficou isolada com lonas pretas, o que não permitiu o acompanhamento visual pela imprensa. Embora a polícia não tenha confirmado nenhuma informação sobre as investigações, nesta quinta-feira o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que o miliciano, o vereador e os PMs apontados em reportagem do Jornal O Globo como envolvidos a partir do conteúdo de uma delação estão entre os investigados.
Ouça também no Repórter Nacional:
- PF desarticula quadrilha de roubo de carga no município do Rio e Baixada Fluminense
- Reforma trabalhista completa seis meses com queda de ações na justiça do Trabalho
- Amanhã é dia D de vacinação contra a gripe no país
- Operação Panatenaico mira corrupção em obras do BRT no DF
Ouça o programa completo: