O projeto de lei que foi aprovado na Câmara dos Deputados, zerando o PIS e a Cofins sobre o diesel não deve ser colocado em pauta com urgência no Senado. Depois de conversar com ministros, representantes de caminhoneiros e com o presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, anunciou na noite desta quinta-feira, um acordo, envolvendo outra proposta, que estabelece uma política de preço mínimo para o frete dos caminhoneiros.
O PLC 121 está na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e deve ser levado direto para o Plenário na próxima semana. O texto diz que o frete para cargas gerais, granel e neogranel, por exemplo, vai custar no mínimo setenta centavos por quilômetro rodado para cada eixo carregado.
Os senadores resistiram ao projeto que veio da Câmara porque, segundo argumentou o senador Lindbergh Farias, do PT, o dinheiro do PIS e da Cofins abastece áreas essenciais.
Eunício Oliveira chegou a ser criticado durante o dia por viajar para o Ceará enquanto havia a expectativa que o Senado desse continuidade à proposta que veio da Câmara. Eunício então convocou os líderes e retornou à Brasília. Foi cogitada até a realização de uma sessão extraordinária nesta sexta-feira para que a votação fosse feita.
O fim da redução de impostos sobre a folha de pagamento de setores da economia, conhecida como reoneração fiscal, está na mesma proposta que zerava o Pis/ Cofins sobre o diesel, por isso, também deve ficar suspensa.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta sexta-feira (25):
Confira ouros destaques desta edição:
- Representantes de caminhoneiros assinam acordo para suspender movimento
- Bloqueios continuam em algumas rodovias
- Passagens aéreas poderão ser remarcadas sem cobrança de taxa
- Estudantes têm até hoje para renovar contratos do Fies