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Confirmada presença de substâncias tóxicas na água usada pela cervejaria Backer

A informação foi divulgada nessa quarta-feira pelo Ministério de Agricultura e faz parte do resultado preliminar das investigações para determinar os responsáveis pela contaminação da cerveja Belorizontina.

Repórter Nacional

No AR em 16/01/2020 - 08:05

O Ministério da Agricultura informou que foram encontradas as substâncias tóxicas dietileno e monoetilenoglicol na água usada na produção da cervejaria Backer, em Minas Gerais.        

As informações fazem parte do resultado preliminar da investigação, divulgado pelo Ministério da Agricultura nesta quarta-feira.

O Ministério informou que ainda não há como determinar a causa da contaminação da água utilizada pela cervejaria e nem quando começou a contaminação.

O coordenador geral de vinhos e bebidas do Ministério da Agricultura, Carlos Vitor Muller, explica que as substâncias não podem ser misturadas na água utilizada na fabricação do produto.

Devido a essa contaminação, o Ministério intimou a cervejaria a recolher todas as marcas produzidas pela empresa desde outubro, e não só a cerveja belorizontina.

A investigação apontou que os lotes contaminados passaram por diversos tanques de produção da cervejaria.

A empresa produz as cervejas Backer, Medieval, Pele Vermelha, Bravo, Exterminador, Três Lobos, Capitão Snera, Corleone, Tommy Gun, Diabolique, Julieta, Fargo, Cabral, Cacau Bomb, além da Belorizontina e da Capixaba.

As substâncias são investigadas como as possíveis causas da síndrome nefroneural. A Polícia Civil de Minas divulgou oficialmente, nesta quarta-feira, a segunda morte pela doença.

Uma terceira está sendo investigada após notificação da prefeitura de Pompeu, no interior do estado, ocorrida na terça. A Secretaria de Saúde de Minas Gerias afirma que, ao todo, são quatro casos confirmados da síndrome e outros 13 em investigação.

O Ministério da Agricultura informou que continuará as investigações administrativas, garantindo o direito de defesa para a cervejaria Backer.

A Cervejaria reafirmou que nunca comprou ou utilizou o dietilenoglicol.  Disse ainda que aguarda os resultados das apurações e continua à disposição das autoridades. Em coletiva nessa terça-feira, a Backer aconselhou os consumidores a não beberem a cerveja belorizontina.

Ouça o Repórter Nacional (7h) desta quinta-feira (16):

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- Brasil reinaugura estação de pesquisa na Antártica        

- Estados Unidos oficializam apoio a entrada do Brasil na OCDE e Presidente Jair Bolsonaro diz que é resultado de muito trabalho

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Criado em 16/01/2020 - 08:37

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