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Tratamento pós-exposição ao vírus da Aids começa a ser oferecido em Tabatinga

O medicamento passará a ser distribuído nos serviços especializados do

O medicamento para Profilaxia Pós-Exposição (PPE) ao HIV passará a ser distribuído nos serviços especializados do SUS para todos que correm risco de contágio e não apenas para os grupos considerados de risco, como explica o coordenador do programa DST/Aids em Tabatinga, Arnoldo Gomes.

 

“A medicação contra a Aids já existe há bastante tempo no Brasil, a gente chama de PPE- Profilaxia Pós-Exposição, que já era oferecida para os profissionais de saúde e para pessoas que sofriam algum tipo de violência sexual”, afirma.

 

De acordo com o coordenador, o Ministério da Saúde observou a necessidade de se estender essa oferta para controlar por conta epidemia mundial e no Brasil, desta forma, resolveu estender para população também. Hoje, essa medicação está disponível para pessoas que no ato sexual tenha transado sem camisinha, ou então no momento ter rompimento do preservativo, e que tenha dúvida se o parceiro é HIV positivo, diz Arnoldo Gomes. “Ela pode procurar o serviço de saúde dentro de um prazo estabelecido”, complementa.

 

Saiba o que fazer em caso de exposição ao vírus HIV

 

Arnoldo Gomes explica que a pessoa precisa procurar o serviço de saúde e iniciar o tratamento com a medicação em até 72 horas após a exposição ao vírus. Os remédios serão tomados por 28 dias. “Ela só pode ser utilizada no período de até 72 horas, preferencialmente nas primeiras duas horas, quanto mais tempo passar, maior a chance de ela ser infectada pelo vírus HIV, fora das 72 horas a medicação não tem mais efeito”, alerta.

 

O objetivo é que as pílulas não sejam mais negadas a ninguém, o que normalmente acontecia com as pessoas que faziam sexo sem proteção, destaca o coordenador. Ele também lembra que é necessário que o usuário saiba como funciona o medicamento:

“É tomado por 28 dias, mas ela vai ter todos aqueles efeitos colaterais, como se fosse uma medicação retroviral, que uma pessoa que convive com HIV toma. Ela vai ter náuseas, vômito, diarreia, dor de cabeça forte, vale ressaltar que a medicação é importante, mas o que previne mesmo é o uso do preservativo."

 

A coordenação do programa de DST/AIDS, está capacitando os profissionais de saúde do município para que saibam atender o paciente que recorrer aos serviços de urgência e emergência em busca da profilaxia pós-exposição.

 

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O medicamento está sendo oferecido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Centro de Testagem e Aconselhamento, localizada na coordenação do programa de DST/AIDS da cidade.

 

O contato com a doença pode acontecer de várias formas, tanto pelo ato sexual com alguém infectado, como por acidentes, como médicos ou enfermeiros que tiveram contato com o sangue de pacientes soropositivos. Em Tabatinga, 200 pessoas convivem com o vírus HIV.

 

O Repórter Solimões vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 18h45 (horário de Tabatinga), na Rádio Nacional do Alto Solimões (96,1 FM), uma emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).



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Criado em 21/08/2015 - 11:31 e atualizado em 21/08/2015 - 09:30

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